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Vazio: mudanças entre as edições
De Runarcana Wiki
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'' | ''“Ruidosamente lançado à existência com o surgimento do universo, o Vazio é uma manifestação da vastidão inatingível daquilo que jaz além. É uma força de apetite insaciável, que espera uma eternidade até que seus mestres, os misteriosos Observadores, marquem o momento final da destruição. Quando um mortal é tocado por esse poder, ele vislumbra uma agonizante irrealidade eterna, que é o suficiente para estilhaçar até mesmo as mentes mais fortes. Os próprios habitantes do reino do Vazio são criaturas geradas, muitas vezes com pouquíssima consciência, mas incumbidas de um propósito peculiar: levar toda Runeterra ao oblívio.”'' | ||
Ao longo dos séculos, muitos mortais do mundo na superfície responderam ao chamado do Vazio ou foram arrastados para ele contra sua vontade. Alguns deles — em raríssimos casos — sobreviveram ao encontro, porém nenhum deles voltou inalterado. | |||
Nas escuridões abissais, lá nas profundezas, acredita-se que agora vivem, dormentes e ocultas, as primeiras grandes criaturas do Vazio a emergirem na superfície de Runeterra. Se isso for verdade, isso significa que elas esperaram pacientemente por milênios e agora pode ser a hora de elas ascenderem novamente. | |||
Apesar de ter gerado muitos deles, nenhum horror do Vazio é exatamente igual a outro. Suas formas sobrenaturais são tão variadas quanto aterrorizantes; entretanto, todas são motivadas por uma fome insaciável, e a misteriosa pulsação de seus corações é o que faz com que sigam em frente implacavelmente. | |||
Algumas lendas sugerem que, quando as primeiras formas de vida do Vazio emergiram no ar de Runeterra, as crias do Vazio eram normalmente pálidas, fibrosas e flexíveis. À medida que envelhecem, partes de sua forma ficam mais escuras, se assemelhando a uma casca, rígida o suficiente para rebater praticamente qualquer arma. | |||
Muito além das terras conhecidas de Valoran, nos pontos mais profundos e escuros embaixo do mundo, servos dos míticos Observadores são atraídos pelo poder das Runas Globais. | |||
A ameaça do vazio paira por toda Runeterra, desde Targon até Shurima, passando por Freljord e até mesmo nas profundezas de Zaun, quão mais próximo do abismo e da escuridão, mais próximo de acessar o Vazio ou camadas dele. | |||
= Icathia = | |||
No passado existiu uma cidade chamada de Icathia, uma magocracia com cidadãos livres governados pelos reis magos que administravam e cuidavam da população. | |||
Seu último Rei Mago foi Axamuk, o governante final a cair diante da imperatriz solar Shurimane junto de seu exército de homens e deuses dourados. Desde então, ao longo dos milênios, Icathia se tornou um estado vassalo controlado por Shurima, com seu povo subjugado e escravizado. | |||
Os Taumaturgos Icathianos eram os magos da terra e da rocha, incumbidos durante os últimos dias da cidade, de escavar uma arma que viraria a maré em favor da nação. | |||
Uma grande e terrível batalha foi travada contra o Vazio diante dos muros da antiga Icathia. No final, as terras em volta da cidade em ruínas se tornaram áreas devastadas e até sua existência foi varrida dos mapas de Shurima. Havia uma esperança, talvez ingênua, de que os horrores liberados lá fossem um dia esquecidos. | |||
Uma das poucas formas de combater o Vazio é deixando-o passar fome. Sem nenhum suprimento orgânico nem mágico por perto, o crescimento material do Vazio fica mais lento - até que, finalmente, entra em um estado de dormência. | |||
Nos arredores de Icathia está localizada a Ruptura, a maior evidência da ascensão do Vazio das profundezas da terra, em uma era há muito esquecida. Embora tanto corajosos quanto curiosos tenham tentado constantemente descobrir mais a seu respeito, somente os exploradores mais teimosos se aventurariam nos espaços escuros das profundezas. | |||
= | = A Queda de Icathia = | ||
Durante os últimos dias de Icathia, a nobre ordem guerreira dos Kohari foi reconstruída com o objetivo de retomar e libertar a cidade. A cidade estava repleta de gritos por todos os lados, enquanto turbas enfurecidas perseguiam e assassinavam todos os oficiais Shurimanes que pudessem encontrar. O ressentimento por séculos de leis humilhantes, destinadas a erradicar a cultura Icathiana – bem como as execuções brutais a quem violasse essas leis – chegou ao auge em um dia sangrento repleto de violência. Não importava a função e importância, todos aqueles que serviam ao Imperador Solar, foram mortos. | |||
As efígies de Sol, símbolo da dominação Shurimane, foram arrancadas dos telhados e esmagadas pelas multidões aos aplausos. Os escritos shurimanes foram incinerados e seus tesouros saqueados enquanto as estátuas dos imperadores do passado, foram profanadas em um último ato de rebelião. | |||
No dia seguinte ao massacre, um exército de pedreiros e taumaturgos erguiam blocos de granito recém-escavado na cidade, dez mil homens e mulheres foram recrutados para defender a cidade, em sua maioria armados com machados, picaretas e lanças, e vestindo armaduras de couro batido. | |||
Três blocos de infantaria de alto nível formavam a maior parte de sua linha de frente. Os cadáveres shurimanes foram empalados em estacas espetadas na terra e aves carniceiras rodeavam no alto. Sacerdotes cercavam essas estacas e cada um deles desenhava padrões complexos no ar com seus cajados de metal estelar. | |||
O Imperador Solar logo se dirigiu a Icathia junto a cinco exércitos cada um com dezenas de milhares de homens, máquinas de cerco, magos e no cerne dos exércitos, Nove Ascendentes, guerreiros divinos blindados em bronze e jade. | |||
Durante a batalha sangrenta que dizimaria os Icathianos, o pavilhão explodiu com traços de luz. Laços de energia púrpura rasgavam o céu e o açoitavam como ondas quebrando a realidade. A força da explosão jogou todos ao chão. O céu, outrora brilhante e azul, estava agora da cor de uma contusão de uma semana. O crepúsculo não natural dominou. Uma luz de pesadelo, roxa e azul, sufocou o mundo, pressionando de cima e desabrochando de algum lugar abaixo. | |||
Um abismo que sangrou luz púrpura rasgou-se entre os shurimanes, e Setaka foi tomada por chicotadas cordas de matéria. Ela lutou para se libertar com movimentos violentos de sua espada, mas o poder do Vazio era muito para ela. A luz pulsante e brilhante se espalhou por seu corpo como um casulo hediondo. Bobinas escorregadias se erguem da terra ou do próprio ar para se apoderar da carne dos mortais. Homens e mulheres foram arrastados e envolvidos, os corpos se dissolvem enquanto os tentáculos da energia suja os dominavam. | |||
No final da batalha, a cidade foi devastada pelo Vazio, seus habitantes consumidos pela fenda ou dispersos e a terra marcada para sempre por aquele evento. | |||
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