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Religião

De Runarcana Wiki
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A ausência de religiões nomeadas em Runeterra é algo que qualquer um pode tomar inicialmente como um indício da ausência das mesmas. Esse é um assunto complexo pois nesse mundo divindades andam e andaram pela terra, falamos de um mundo onde a magia é comum e o que é visto como divino pode ter diversas origens diferentes do que conhecemos em nossa realidade.

Outra complicação são as 3 naturezas que existem em Runeterra, Celestial, Espiritual e Elemental. Qualquer um que se apresse em estabelecer que existe uma relação hierárquica nisso, cometerá um erro ao ignorar que os próprios celestiais, embora sejam poderosíssimos, tem sua atuação limitada no mundo terreno, se valendo dos Aspectos que permitem que seus poderes alcancem esse mundo.

Abaixo estão algumas informações referentes à religiosidade de cada região de Runeterra com base nos dados que temos atualmente, não leve essas informações como absolutas, mas sim como uma base para entender e talvez criar o que for necessário para suprir suas necessidades em jogo.

Águas de Sentina

Uma terra para todos! Esse é talvez o local onde seja mais fácil encontrar representantes de qualquer fé, seja indo ou vindo, seja se estabelecendo ou mesmo pregando, em um confluxo de culturas e povos vindos dos diversos cantos de Runeterra. Ainda assim, Águas de Sentina é parte das Ilhas das Serpente, um arquipélago lar do povo Buhru, que possui sua fé em um deus espiritual chamado Nagacáburos e que tem sido a quem muitos estrangeiros costumam recorrer para assuntos espirituais.

Em Águas de Sentina é possível encontrar gente de todas as regiões, por isso não seria estranho encontrar pequenos templos religiosos dedicados a outras divindades e cultos, refletindo bem o aspecto multicultural da região, em especial em sua parte mais urbana, já que indo para as cercanias, são as terras sagradas dos Buhru.

Bandópolis

Yordles são criaturas com uma percepção de mundo, tempo e espaço que normalmente difere bastante das dos humanos. Da mesma forma, não existem relatos sobre qualquer culto, crença ou religião, seja ela organizada ou apenas comentada. Pelo fato da maioria dos Yordles viverem em um reino separado do mundo material, eles estão normalmente mais preocupados e ocupados com sua própria vida e suas brincadeiras do que com crenças.

Quando vivendo no mundo físico, não tendem a ter inclinações religiosas, conseguindo se adaptar aos diversos ambientes de forma pacífica e tranquila.

Demacia

Em Demacia embora a religiosidade possa parecer não ser muito expressa ou importante, existem pelo menos dois cultos importantes, o da Protetora Alada e o da Redentora Velada. Em adição a esses dois cultos, existe uma organização militar e até certo ponto religiosa, Os Caçadores de Magos, que assim como seu nome, caçam aqueles que utilizam ou demonstram possuir dons mágicos.

A importância de cada um desses dois cultos se modifica junto à história de Demacia, com os últimos séculos tendo existido uma primazia pela Protetora Alada que parece sinalizar todas as virtudes das pessoas ricas de Demacia, em especial entre os Nobres.

O culto da Redentora Velada sempre existiu à margem do de sua irmã, normalmente é um culto ligado a pessoas de menor poder financeiro e na escala social, em especial os que são tocados pela magia, que buscam refúgio e uma forma de poderem viver longe dos caçadores de magos.

Os Caçadores de Magos por sua vez, contém diversos magos em suas fileiras, sendo uma das únicas formas que alguém que possua habilidades mágicas possa viver em Demacia sem temer ser caçado por essa característica. A grande maioria dos caçadores de magos consideram sua magia uma maldição, e a usam em prol da causa como uma forma de “expiar” seus pecados.

Freljord

Freljord possui pelo menos duas religiosidades que funcionam de forma paralela e em alguns casos de forma antagônica. O culto dos Semideuses continua existindo paralelamente ao culto das Três Irmãs e é o mais comum entre as muitas tribos de Freljord, exceto pelas três grandes tribos que são cada uma conectadas a uma dessas irmãs.

Na Fortaleza dos Praeglacius o culto à Lissandra é talvez o único ininterrupto, onde a própria Lissandra comanda com sua mão glacial. Entre os Praeglacius o culto aos Semideuses é próximo de nulo, uma vez que a própria fortaleza em muitos aspectos se assemelha a um estado teocrático.

Muitos Avarosianos veem em Ashe uma reencarnação de uma das três irmãs do passado, Avarosa, embora isso não seja uma regra, é uma das formas em que esse culto sobreviveu e se manifesta nos dias atuais, o que concede Ashe uma maior facilidade em manter o seu poder, Ainda assim, os Avarosianos costumam cultuar os Semideuses de Freljord, em especial os irmãos Ornn, Volibear, Anivia e Mãe Foca.

A tribo da Garra do Inverno por sua vez, não parece ver em Sejuani a conexão com Serylda da mesma forma que os Avarosianos veem em Ashe. Ainda assim, é comum um certo culto à líder em paralelo ao culto a diversos dos semideuses, não se limitando aos quatro irmãos.

Por fim, as tribos menores e espalhadas por Freljord tem diversas entidades espirituais a quem cultuam, normalmente são espíritos animais similares aos Semideuses, não é estranho que uma tribo inteira cultue apenas uma dessas entidades e tenha toda sua estrutura social em volta da mesma.

Ilha das Sombras

O passado das Ilhas das Sombras foram as Ilhas das Bençãos, onde a magia era estudada em níveis altíssimos, talvez por esse motivo não tenha gerado uma grande religiosidade uma vez que os próprios humanos eram capazes de controlar poderes até certo ponto considerados divinos.

Ainda assim, Yorick e Maokai são uma lembrança desse passado onde esses poderosos mestres das energias arcanas tinham conexão com o mundo espiritual, com Maokai até tendo andado entre esses inumanos contando sobre as Ilhas Verdejantes e sua maior dádiva, a água da vida especialmente por esses humanos do passado terem sido tão respeitosos com a natureza.

Talvez a única remanescência mais próxima de religiosidade sejam os Sentinelas da Luz, nascidos em Helia, o antigo nome das Ilhas das Bênçãos, eles eram uma organização militar que com o tempo acabou sendo desestruturada e deixada de lado. Reerguidos por uma das únicas habitantes de Hélia a conseguir deixar as Ilhas com Vida, se tornaram uma organização dedicada a acabar com os mortos-vivos das Ilhas das Sombras.

Ionia

Ionia é uma região multicultural onde diversas culturas floresceram e conviveram em relativa harmonia sem que fossem levantados limites geográficos e políticos. Uma terra que parece possuir uma maior proximidade do mundo espiritual, em Ionia o intercâmbio com os espíritos sempre foi intenso e fez parte da rotina de seus moradores.

O Florescer Espiritual, por sua vez, normalmente acontece uma vez por ano, é um momento onde a barreira que separa o mundo físico do espiritual se torna quase inexistente e as almas que repousam no solo podem atravessar para o mundo espiritual, onde podem ter que lidar com os muitos Kanmei e Akanas.

Por esses motivos, não se espera que exista muita religiosidade, uma vez que a relação com o espiritual parece fazer parte da rotina normal de um Ioniano. Algumas histórias sobrevivem sobre um passado longíquo onde gigantes vieram dos céus e foram combatidos por valorosos guerreiros, no entanto quem possui mais proximidade com essas histórias e pode ter relação com sua religiosidade são os Vastaya.

Ixtal

Pouco se sabe sobre a espiritualidade em Ixtal, uma região controlada pelos Axiomatas, poderosos usuários de magia elemental, parece se assemelhar bastante à Helia do passado e talvez não exista uma religiosidade exceto uma reverência aos ancestrais, que pode assumir a forma de um culto ou mesmo a obediência aos Yuntal, a casta que controla essa nação.

Noxus

Em Noxus existem dois cultos importantes, embora apenas um deles seja comum e praticado abertamente, o Culto ao Lobo. Esse culto se estabelece em torno de um dos aspectos da morte, por esse motivo a crença é comum entre os Noxianos pela proximidade dos conceitos de força pregados pela sociedade Noxiana aos preceitos do Lobo.

O segundo culto, muito mais restrito e raro, é o culto a Mordekaiser, o Revenã de Ferro, um espírito poderoso de um grande senhor do passado das terras Noxianas que busca se tornar o senhor de tudo que vive. Seus fiéis costumam possuir um fanatismo inigualável, muitos deles cientes que caso seu Senhor retorne, seriam destruídos para que suas almas passassem a fazer parte das fileiras de Mordekaiser.

Piltover

Piltover não parece ser uma região particularmente religiosa, com a possibilidade de existirem Zaunitas devotos de Janna que ascenderam socialmente, ainda assim, alguns traços de dois cultos podem ser encontrados nesse local, o culto à Aranha e a Gloriosa Evolução.

A Gloriosa Evolução é uma espécie de seita que existe em Piltover com pessoas que desejam transcender a carne, substituindo seus corpos por máquinas mais poderosas e resistentes, em uma busca de suplantar a fragilidade do corpo humano através da evolução tecnológica.

O culto da Aranha por sua vez, é um culto recente, centrado em Urgot, o culto da Aranha não é organizado ou centralizado, sendo muito mais conceitual e próximo do conceito Noxiano de força. Embora seja mais comum em Zaun, tem encontrado adeptos em Piltover também.

Shurima

Em Shurima existiram os Deuses-Guerreiros, que caminhavam sob a terra e comandavam os exércitos com seu Batalhão dos Ascendentes. Esse culto substituiu cultos anteriores a outras divindades, como Janna, mas após a queda do Império, o culto aos Deuses-Guerreiros também acabou sendo esquecido.

Com o retorno do Imperador Azir, também surgiram os fiéis que acreditam nesse Imperador que também passou pelo ritual de Ascensão, se tornando um Deus Guerreiro e também Imperador das Areias.

Em Nashramae existe o culto a Xerath, um Baccai que ressurgiu junto a um dos deuses-guerreiros, Renekton. Esse culto possui características estranhas que parecem priorizar uma transcendência da carne, assumindo uma forma de pura energia em busca de poder absoluto.

Um outro culto que existe em Shurima é o culto do Mar de Lavanda, centrado no profeta Malzahar e que é na verdade apenas uma forma de levar mais oferendas para Bel’Veth, uma criatura do vazio que tem se alimentado e crescido cada vez mais, tendo já praticamente consumido a antiga cidade de mesmo nome.

Targon

Os Solari são a religião dominante na região de Targon e tem atuado de forma opressiva contra a minoria dos Lunari, no entanto o mesmo não parece ser verdade para outros povos, etnias, cultos e crenças. Essa crença embora seja centrada no Sol e na percepção do mesmo como central para toda a vida, não parece se conectar diretamente à entidade celestial conhecida como Irmã Dourada.

Aspectos são figuras semi-divinas que servem de hospedeiros para o poder dos Celestiais, para que os mesmos possam atuar no mundo físico realizando sua agenda. Ainda assim, tanto Aspectos quanto Celestiais não são vistos e nem cultuados como deuses de forma majoritária, podendo existir alguns cultos menores que o façam.

A proximidade de Targon das entidades celestiais, poderia influenciar a existência de uma maior religiosidade, mas não parece ser esse o caso, com não muito da sociedade e costumes dessa região sendo conhecidos.

Vazio

As criaturas do Vazio não costumam ter sequer raciocínio, quanto mais alguma religiosidade. No entanto, uma criatura chamada Bel’Veth surgiu em Shurima, alegando possuir poderes em um nível igual ou maior que os Observadores Gélidos que foram cultuados no passado em Freljord.

O culto de Bel’Veth possui uma grande organização feita por Malzahar, o profeta do Vazio, que pega em Shurima de forma nômade, trazendo cada vez mais adeptos a sua religião para que se entreguem completamente ao mar de lavanda.

Zaun

Em Zaun o culto a uma entidade espiritual de Shurima chamada Janna é expressivo, com sua imagem sendo cultuada em diversos locais e sendo parte dos costumes regionais atribuir bênçãos a ela.

Ainda assim, em Zaun existem diversos cultos à personalidade na forma de imposição pela força, seja com os barões químicos ou mesmo A Aranha Urgot, que matou alguns dos barões e se tornou um ícone na sociedade de Zaun.