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Demacia
“Demacia é uma forte sociedade de ordem que tem uma história militar prestigiosa. Ela valoriza muito os ideais de justiça, honra e dever, e seu povo é intensamente orgulhoso. Demacia é uma sociedade agrária autossuficiente, com abundância de terras férteis, florestas densas de onde é retirada madeira e montanhas ricas com recursos minerais. Ela é inerentemente defensiva e reclusa, parcialmente em resposta aos ataques frequentes de bárbaros, saqueadores e civilizações expansionistas. Alguns sugerem que a época áurea de Demacia já passou e, a não ser que ela consiga se adaptar a um mundo em desenvolvimento, algo que muitos acreditam que não é possível, seu declínio é inevitável. Ainda assim, Demacia continua sendo um dos poderes dominantes em Valoran e ostenta o melhor e mais bem treinado exército de toda Runeterra.”
Orgulhosa de suas Leis, Demacia é uma região fundada por refugiados das Guerras Rúnicas que possuem um histórico militar prestigiado.
Embora ela tenha tido glórias no passado, alguns alegam que a era de ouro Demaciana já se foi, a não ser que ela se reinvente sob ventos dos novos tempos que se anunciam. Uma região agrária e autossuficiente, sua sociedade é defensiva e valoriza justiça, honra e o dever acima de tudo.
Ao longo da costa ocidental de Valoran, a nação humana de Demacia brilha como modelo de virtudes do continente entre todos os outros assentamentos humanos. Os moradores estão sempre se esforçando para afiar seus corpos e mentes na busca da justiça absoluta.
Personagens
Ao criar um personagem dessa região, você recebe as seguintes características:
Idioma. Demaciano
Perícia. Escolha uma entre: Acrobacia, Atletismo, História, Intuição, Lidar com Animais, Medicina, Percepção ou Persuasão.
Atividade. Escolha duas proficiências entre as seguintes opções: Uma arma marcial ou um ofício menor
Caçadores de Magos
Demacia sempre teve uma relação conturbada com a magia. Um de seus mitos mais antigos, a lenda das Protetoras Aladas, conta a criação de Demacia e norteou a criação das leis e dos valores do reino ao longo dos séculos - contudo, também disseminou o medo do poder imprevisível da magia. Mais recentemente, os infames Caçadores de Magos receberam a ordem de obliterar todo e qualquer conhecimento e prática de feitiçaria.
Isso tem causado uma série de problemas sociais em Demacia, especialmente pelos magos poderem nascer em quaisquer condições sociais, desde camponeses até mesmo entre os nobres.
A perseguição aos magos tem sido feita de forma ostensiva e afeta em especial as parcelas mais pobres e desprovidas da sociedade, no entanto isso tem se estendido até mesmo às famílias poderosas que, outrora conseguiam se proteger pela sua importância política, financeira ou advinda de outra origem.
Proveniência
A história de Demacia e sua cultura se origina no cataclismo causado pelas Guerras Rúnicas, onde sobreviventes que fugiram do conflito se aventuraram ao oeste de Valoran com a esperança de se estabelecer em segurança longe do caos. Alguns dizem que foi enquanto um culto de magos sombrios aterrorizavam esses sobreviventes desalojados, que eles se esconderam em uma floresta antiga e petrificada, onde os feiticeiros que perseguiam de repente descobriram que sua magia era ineficaz pela estranha floresta. Decidindo tirar proveito do poder único deste ambiente montaram uma residência permanente.
Eventualmente, o conhecimento deste curioso novo reino chegou a outros refugiados, que buscavam asilo e segurança graças à magia que estava devastando o resto de Runeterra. Em pouco tempo, os colonos unidos construíram uma comunidade considerável, aliada a uma nova nação que eles viriam a chamar de Demacia.
História Antiga
Ao descobrirem que sua terra natal era rica em recursos naturais, o desenvolvimento de infraestrutura para novas cidades e fazendas cresceu exponencialmente. Mas com o progresso e a riqueza surgiram adversários do novo reino, garantindo que Demacia estivesse em constante disputas com conquistadores ambiciosos.
No entanto, não existia mais o temor de que os invasores se valessem de artifícios bélicos mágicos, dessa forma a pequena mas exímia infantaria de Demacia sempre teria vantagem quando ameaças acontecessem em sua terra natal. Mas eles sabiam que nem todas as batalhas ocorreriam dentro das fronteiras de proteção do reino, pois os inimigos mais espertos encontrariam formas de atrair o exército de Demacia, onde seriam muito mais suscetíveis a ataques arcanos.
Buscando meios para uma proteção mais avançada, os líderes da Demacia recrutaram Durand, o maior artesão da época, para esculpir um instrumento móvel que pudesse ser útil em guerras estabelecidas no exterior. Mais tarde, revelou-se como um titã de estátua, moldado na forma de meio homem e meio rapina, como as aves nativas das Serras de Alta Pratânia. Difícil de ser transferido para dentro e fora de Demacia, mas inquestionavelmente eficaz o Colosso tem sido usado quando necessário desde então.
Invasão Noxiana
Quando os exércitos Noxianos invadiram as fazendas perto da fronteira de Demacia, Garen ganhou uma reputação como um lutador particularmente temível - um dos maiores em todos os Demacia.
Enquanto isso, Jarvan IV liderou suas tropas para defender a nação. Ele e seus homens cavalgaram por dias no encalço dos noxianos.
Para o horror de Jarvan, as atrocidades foram muito piores do que ele previra. Os noxianos arrasaram vilarejos inteiros e chacinaram centenas de demacianos, restando apenas poucos sobreviventes feridos para contar a história.
Seus oficiais aconselharam o príncipe a retirar-se e enviar reforços. Mas Jarvan estava abalado pelos rostos dos mortos e não pôde dar as costas aos sobreviventes que precisavam. Ele protegeu os feridos enquanto assegurava que o bando de noxianos em retirada não escapasse sem serem combatidos. Além disso, raciocinou ele, uma força secundária de soldados demaciano não poderia chegar a tempo de enfrentar os noxianos. Ele estava convencido de que ele tinha que agir naquele momento para vingar as centenas de moradores massacrados e não conseguiu ver a imprudência de seu plano.
Jarvan dividiu suas tropas, ordenando que alguns permanecessem e cuidassem dos civis feridos, enquanto liderou os soldados restantes. Eles emboscaram os noxianos durante a noite, mas a retirada noxiana foi uma armadilha, no caos da batalha Jarvan foi separado de seus guardas. Ele lutou ferozmente e matou muitos inimigos, mas acabou sendo esmagado. Os noxianos capturaram tanto Jarvan IV quanto seus homens tomando Jarvan IV como um prisioneiro para desfilar pelo Bastião Imortal acorrentado ao chegar a Noxus.
Jarvan foi arrastado de Demacia durante suas semanas de cativeiro, envergonhado de que a imprudência de sua decisão de perseguir os noxianos levara a mortes desnecessárias de Demacianos. Esmagado pela perda ele passou a acreditar que ele não merecia mais viver em Demacia, muito menos herdar seu trono.
Garen, furioso consigo mesmo por não estar lá quando Jarvan precisava mais dele, liderou um grupo de um intrépido soldados conhecidos como a Vanguarda Destemida e partiu em busca de seu príncipe cativo.
Em uma noite sem lua, Garen e a Vanguarda atacaram o acampamento Noxiano. Embora os guerreiros demacianos não pudessem alcançar Jarvan, o príncipe usou a distração para lutar contra seus captores e escapar. Enquanto corria, um soldado noxiano atirou uma flecha no lado de Jarvan, mas o jovem príncipe perseverou e fugiu para o deserto. Quando Garen e seus homens descobriram o acampamento noxiano, eles só encontraram a armadura de Jarvan descartada ao lado de um posto de carrasco com sangue. Embora Garen vasculhasse o deserto em busca do príncipe, em seu coração ele aceitara a morte de Jarvan.
As notícias da suposta morte do príncipe afetaram todos de Demacia, o rei Jarvan III ficou em luto e Garen se culpou pelo que aconteceu, usando os recursos a seu dispor para ajudar a família dos soldados mortos. Ele foi reconhecido pelo próprio rei por esta demonstração dos ideais demacianos.
Morte dos Reis
Os exércitos demacianos liderados por seu rei, Jarvan I, haviam empurrado os exércitos noxianos para as muralhas de Noxus. Sion, um general noxiano, ordenou que alguns de seus homens barrassem os portões enquanto o resto forçava os soldados inimigos a combatê-los por cada pedacinho de solo Noxiano. Ele exigiu que eles avançassem como um gigante através da ralé Demaciana com um propósito claro: cortar a cabeça de seu exército de seu corpo.
Os guardas reais de Jarvan acreditavam que poderiam aguentar aquela investida, mas eles estavam errados. Sion os abateu, um por um, até que apenas ele e o rei permanecessem. Ferido e fatigado, Sion continuou a luta com o rei. Ele lutou contra Jarvan além do ponto de quebrar e foi finalmente superado..., mas não derrotado. Com o último suspiro, ele fincou os dedos na garganta do rei e quebrou a vontade de uma nação. O rei demaciano Jarvan I estava morto.
Décadas depois, Demacia foi o palco de uma revolta civil violentíssima, causada por uma de suas tradições, a de temor e proibição da magia. Um prisioneiro chamado Sylas de Dregbourne conseguiu se libertar da prisão e com isso incitou uma revolta que cuminou com a morte do Rei Jarvan III por mãos desconhecidas.
Após isso, a sucessão do trono se deu ao Rei Jarvan IV, o ex-príncipe ainda está em seus primeiros dia e ainda parece estar se adaptando a essa cruel realidade que se apresentou, no entanto, parece que pretende manter a velha tradição de manter a magia como algo proibido.
A Meio-Dragão
Após algumas semanas da suposta morte do príncipe ele retornou vitorioso para Demacia ao lado de uma Guerreira de pele roxa, Shyvanna, a meio-dragão que não apenas resgatou o Príncipe, mas ao lado dele batalharam contra Yvva, um grande dragão que assolava vilarejos distantes.
Com a ameaça vencida, Jarvan IV finalmente se sentiu digno de voltar para casa. Ele passou a entender que os verdadeiros valores demacianos não são simplesmente sobre vitória, mas também sobre união, sem se importar com as diferenças. Para recompensar a bravura da Shyvana, ele prometeu que ela sempre teria um lar no seu reino. No entanto, como ambos sabiam que Demacia era um reino que continuava profundamente desconfiado da magia, Shyvana jurou não revelar sua natureza enquanto lutasse ao lado de Jarvan. Juntos, eles viajaram para a capital arrastando o crânio do dragão Yvva.
Apesar de muitos estarem animados de ver o príncipe voltar em segurança, outros questionaram o julgamento de Jarvan ao recrutar Shyvana, uma meio-dragão, para sua guarda, criando suspeitas a cerca do motivo de ele não ter retornado à capital imediatamente após escapar dos noxianos. Não importava o que o Rei Jarvan III pensava consigo, por fora, ele recebeu seu filho de volta à corte. Jarvan IV voltou aos seus deveres reais e jurou defender os ideais demacianos construindo uma nação que valoriza cada um dos seus cidadãos, unindo-os contra qualquer ameaça que eles venham a enfrentar.