REMOVA OS ANÚNCIOS!

Apoiando através de https://apoia.se/arddhu a partir do tier de Apoiador, você pode navegar na wiki sem anúncios e ainda colabora com o projeto!

Idiomas

De Runarcana Wiki
Revisão de 12h57min de 21 de setembro de 2024 por FuzzyBot (discussão | contribs) (Atualizando para corresponder à nova versão da página de origem)
(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)

Este artigo está em conformidade com a versão 0.94 do Runarcana RPG

A Importância dos Idiomas

Identidade cultural é uma construção complexa que se forma através das interações de diversos elementos intensificados pela passagem do tempo. Um dos elementos mais importantes nessa construção cultural é o idioma, que reflete muitos aspectos de seu povo, seja em sua complexidade gramatical, na primazia dos sons e até mesmo em sua relação com outros idiomas.

Um idioma pode surgir como derivação de outro, seja por uma relação de proximidade cultural ou mesmo de domínio, como acontece normalmente na história das nações. Em outros casos, um idioma pode ser uma forma de tentar se aproximar de uma linguagem exterior, seja ela uma linguagem falada por divindades e espíritos ou mesmo criaturas de outra dimensão.

Idiomas em Runeterra

A história conhecida de Runeterra fornece informação sobre quatro povos primários, os nativos de Freljord, as tribos de Valoran, o primeiro povo de Ionia e a diáspora do ocidente, com todos os povos conhecidos sendo derivados desses quatro e das interações entre eles, embora nem todas interações sejam conhecida e registradas.

Os povos que vieram na diáspora do Ocidente eventualmente se tornaram os Buhru, os Shurimanes, Targonenses, Helianos e até mesmo os reclusos Ixtaelenses, enquanto povos como Demacianos e Noxianos derivam de ancestrais comuns das tribos de Valoran.

Quando falamos de Piltover, Zaun e Águas de Sentina, falamos também de grandes caldeirões culturais, seja o assentamento conhecido como Osha Va'Zaun que eventualmente se tornou Piltover e Zaun, ou mesmo Águas de Sentina propriamente dita, onde os nativos Buhru aceitaram e acolheram os estrangeiros paylangi.

Em cada uma dessas nações e regiões, diversos idiomas surgiram, floresceram, morreram ou deram luz a novos idiomas, cada um com suas características e com os reflexos da da identidade cultural dessas regiões. Em alguns casos, esses idiomas se desenvolveram com interação com outros idiomas, vernáculos e dialetos, cada qual encontrando sua utilidade e se fixando com seus falantes expressando suas ideias e formas de enxergar o mundo.

As 3 Abordagens

Os idiomas de Runeterra são variados e embora não tenham sido extensivamente detalhados no material oficial e canônico disponibilizado, com as informações que temos podemos criar uma estrutura funcional para as aventuras de RPG tomando por base essas informações canônicas.

Para uma mesa, sessão, campanha ou história de RPG, os Idiomas podem ter um papel importantíssimo, especialmente em campanhas que busquem interagir com diversas regiões e nesse processo trabalhem essa camada adicional de realismo, onde pessoas que não falam os mesmos idiomas precisam vencer essa barreira de forma criativa.

Em Runarcana são propostas 3 abordagens para a questão dos idiomas, com a abordagem mais indicada sendo a chamada “fantástica”, que leva em consideração características escolhidas pelos personagens fora do eixo de combate e valoriza a escolha dos jogadores de conhecerem outros idiomas.

De forma ideal, a abordagem deve ser escolhida pelo Mestre de Jogo antes que os personagens sejam criados, fazendo com que durante sua criação, possam dar a devida importância às características que adicionam idiomas.

Simples

Essa abordagem, assim como o nome indica, busca simplificar a camada de interpretação, o que é sugerido para histórias curtas, mestres e jogadores inexperientes, trazendo menos preocupação com a comunicação. Nessa abordagem existe um idioma “Comum” e todos os personagens conseguem falar essa língua assim como todos os Personagens não Jogadores, por mais que seja realmente mais simples, essa abordagem possui suas características que devem ser respeitadas.

Nessa abordagem, as características que provêm acesso a idiomas, normalmente são pouco utilizadas, normalmente sendo direcionadas a idiomas exóticos ou mesmo mortos.

Ao passo que toda comunicação fica facilitada entre jogadores, o mesmo vale para inimigos, dessa forma um personagem inimigo que ouça os planos dos jogadores, entenderá isso facilmente, o que não aconteceria caso o Idioma fosse uma barreira natural.

O mesmo vale para jogadores ouvindo ou tendo acesso a planos de seus inimigos, removendo um tempo adicional que poderia ser empregado em desvendar mensagens não encriptadas, mas ainda assim, em um idioma desconhecido pelos jogadores.

Fantástica

Na abordagem fantástica, o idioma “Comum” não existe, mas existe o Valoriano falado normalmente em Demacia, Noxus, Piltover, Zaun, Águas de Sentina e na encosta de Ionia como um idioma próximo do comum, com cada região possuindo seus idiomas, mas o Valoriano sendo uma língua franca.

Esse idioma parece ser uma variante do Va-Noxiano, o idioma oficial de Noxus e que acabou por ganhar importância e alcance justamente pelo expansionismo do Império. Em alguns locais ele pode até ser de conhecimento comum, mas não utilizado justamente pela sua conexão com o império de Noxus e os problemas causados pelo seu expansionismo.

O Valoriano acaba por ser uma língua mercantil que facilita negociações e é usada em documentos, especialmente documentos bancários e cartas de crédito, por esse motivo, embora não seja a língua oficial de nenhum local, é falada por quase toda Runeterra.

Pseudo-Canônica

A abordagem pseudo-canônica busca uma maior proximidade com a realidade e com o que foi revelado como canônico, criando algumas complicações normais de um mundo onde idiomas diferentes sejam utilizados de forma extensiva.

Essa abordagem favorece a criação de personagens que tenham o conhecimento de diversos idiomas, recompensando os jogadores que priorizam uma construção de personagem com espaço para características ligadas a exploração e interpretação.

O problema Arcane

A abordagem pseudo-canônica é a que se mostra mais próxima do que foi apresentado em todas as obras ligadas a Runeterra, mas gera uma pequena problemática no tangente a Arcane, onde vemos Noxianos e Piltovenses conversando normalmente sem que haja uma barreira linguística. Para isso, é possível assumir que o idioma Piltovense é um idioma relativamente comum justamente pela importância de Piltover como centro tecnológico e comercial de Runeterra. Essa abordagem encontra algumas barreiras como a ausência de um nome canônico para esse idioma, além da complexidade do idioma por precisão histórica ser chamado por padrão de Zaunita, justamente pela herança de Kha'Zhun or Osha Va'Zaun, como essa região era chamada, enquanto parte do império de Shurima. Por essa herança histórica, Piltover e Zaun falam o idioma Zaunita, embora tenham cada um seu dialeto e, por conta das relações de poder, entre os piltovenses o idioma seja chamado de Piltovense também, como forma de elitizar a comunicação e se diferenciar dos “Zaunitas”. O momento histórico da campanha pode influenciar bastante nessas escolhas, por isso é importante escolher com cuidado o mesmo e como ele impacta essa escolha em uma mesa.

Escolhendo Idiomas

Sua Origem indica os idiomas que seu personagem conhece por padrão e seu antecedente talvez conceda acesso a um ou mais idiomas, à sua escolha. Anote-os em sua ficha de personagem.

Escolha seus idiomas da tabela Idiomas Comuns, ou escolha um que seja mais comum na sua campanha. Com a permissão do Mestre, você pode escolher algum idioma da tabela Idiomas Exóticos ou um idioma secreto, como as gírias de ladrão ou Lunari. Alguns desses idiomas são, muitas vezes, famílias de idiomas com muitos dialetos. Por exemplo, o idioma Freljordiano Atual inclui os dialetos Avarosiano, Praeglacius, Garras do Inverno e Lokhfar, um para cada tribo ou região de Freljord. Criaturas que falam diferentes dialetos da mesma língua podem se comunicar entre si.

Idiomas Comuns
Idioma Falado Em Dialeto Falado por
Buhru Águas De Sentina - Humanos Buhrus
Demaciano Demacia Dialetos Regionais Humanos
Freljordiano Freljord Dialetos Tribais Humanos
Ioniano Ionia Dialetos Regionais Humanos e Vastayas
Ixtali Ixtal - Humanos
Minotáurico Runeterra - Minotauros
Noxiano Noxus Va-noxiano Humanos e Minotauros
Sentinense Águas De Sentina - Humanos
Shurimane Shurima - Humanos
Targonense Monte Targon Rakkor Humanos
Vastayês Ionia Dialetos Tribais Vastayas
Yordle Bandópolis - Yordles
Zaunita Piltover e Zaun Piltovense Humanos, Construtos

Alguns Idiomas Exóticos não possuem escrita, são eles: Dracônico, Espiritual, Elemental, Feérico, Ochnun, Primordial, Silvestre, Troll.

Idiomas Exóticos
Idioma Falado por
Celestial Celestes
Dracônico Dragões
Demoníaco Ínferos, Akana
Espiritual Espíritos, Kanmei
Elemental Elementais
Feérico Fadas
Heliano Tocados pela Névoa
Icathiano Humanos
Ochnun Mortos-vivos
Primordial -
Rúnico -
Shurimane Antigo Humanos
Silvestre Bestas e Antroplantæ
Troll Trolls

Idiomas Mortos são aqueles que praticamente nenhuma criatura viva ainda utiliza no seu dia-a-dia.

Idiomas Mortos
Idioma Falado por
Demaciano Antigo Demacianos
Vorrijaardiano Celestiais
Freljordiano Antigo Humanos, Observadores
Ioniano Antigo Humanos, Vastayashai’rei, Gigantes
Ur’Nox Humanos
Vasthayshai’rei Vastayas
Yeti Yetis