REMOVA OS ANÚNCIOS!

Apoiando através de https://apoia.se/arddhu a partir do tier de Apoiador, você pode navegar na wiki sem anúncios e ainda colabora com o projeto!

Vazio: mudanças entre as edições

De Runarcana Wiki
Kael (discussão | contribs)
Preparar a página para tradução
Sem resumo de edição
Linha 1: Linha 1:
<languages/>
<languages/>
<translate>
<translate>
''“O império de Shurima um dia foi uma civilização próspera que habitava um vasto deserto. Após uma era de crescimento e desenvolvimento, a queda de sua reluzente capital deixou o império em ruínas. Por milênios, os contos da gloriosa cidade de Shurima tornaram-se mito e religião entre os descendentes dos sobreviventes dispersos. A maioria dos habitantes nômades de Shurima buscam por sustento básico em uma terra impiedosa. Alguns defendem pequenos postos militares construídos ao redor de um pequeno número de oásis. Outros caçam riquezas enterradas entre as ruínas do império decaído, ou conseguem trabalho mercenário, recebendo em moeda por feitos antes de desaparecer nas areias. Hoje, as tribos estão agitadas por sussurros do coração do deserto: a cidade de Shurima levantou novamente.”''
''“Ruidosamente lançado à existência com o surgimento do universo, o Vazio é uma manifestação da vastidão inatingível daquilo que jaz além. É uma força de apetite insaciável, que espera uma eternidade até que seus mestres, os misteriosos Observadores, marquem o momento final da destruição. Quando um mortal é tocado por esse poder, ele vislumbra uma agonizante irrealidade eterna, que é o suficiente para estilhaçar até mesmo as mentes mais fortes. Os próprios habitantes do reino do Vazio são criaturas geradas, muitas vezes com pouquíssima consciência, mas incumbidas de um propósito peculiar: levar toda Runeterra ao oblívio.”''


Depois da queda de Shurima, a antiga grande cidade afundou nas areias de onde veio. Tempestades de areia encheram a bacia, enterraram o Disco Solar e deixaram os sobreviventes com nada além de deserto.  
Ao longo dos séculos, muitos mortais do mundo na superfície responderam ao chamado do Vazio ou foram arrastados para ele contra sua vontade. Alguns deles — em raríssimos casos — sobreviveram ao encontro, porém nenhum deles voltou inalterado.


Aos poucos os Shurimanes que permaneceram se dividiram em tribos se espalhando por onde outrora fora o grande império solar.  
Nas escuridões abissais, lá nas profundezas, acredita-se que agora vivem, dormentes e ocultas, as primeiras grandes criaturas do Vazio a emergirem na superfície de Runeterra. Se isso for verdade, isso significa que elas esperaram pacientemente por milênios e agora pode ser a hora de elas ascenderem novamente.


Vários portos e cidades ao norte de Shurima se juntaram voluntariamente ao império Noxiano, os habitantes nativos desses assentamentos vivem em relativa paz com seus vizinhos noxianos e veem a permuta de alimentos e o acordo comercial como um preço que vale a pena pagar em troca da proteção militar contra invasores.  
Apesar de ter gerado muitos deles, nenhum horror do Vazio é exatamente igual a outro. Suas formas sobrenaturais são tão variadas quanto aterrorizantes; entretanto, todas são motivadas por uma fome insaciável, e a misteriosa pulsação de seus corações é o que faz com que sigam em frente implacavelmente.


Ao contratar catadores shurimanes por uma miséria e vender os artefatos encontrados para os noxianos ocupantes, alguns mercadores inescrupulosos ficaram muito ricos rapidamente.
Algumas lendas sugerem que, quando as primeiras formas de vida do Vazio emergiram no ar de Runeterra, as crias do Vazio eram normalmente pálidas, fibrosas e flexíveis. À medida que envelhecem, partes de sua forma ficam mais escuras, se assemelhando a uma casca, rígida o suficiente para rebater praticamente qualquer arma.


Muito além das terras conhecidas de Valoran, nos pontos mais profundos e escuros embaixo do mundo, servos dos míticos Observadores são atraídos pelo poder das Runas Globais.


A ameaça do vazio paira por toda Runeterra, desde Targon até Shurima, passando por Freljord e até mesmo nas profundezas de Zaun, quão mais próximo do abismo e da escuridão, mais próximo de acessar o Vazio ou camadas dele.


= Icathia =


== '''Personagens''' ==
No passado existiu uma cidade chamada de Icathia, uma magocracia com cidadãos livres governados pelos reis magos que administravam e cuidavam da população.


Ao criar um personagem dessa região, você recebe proficiência com os seguintes:
Seu último Rei Mago foi Axamuk, o governante final a cair diante da imperatriz solar Shurimane junto de seu exército de homens e deuses dourados. Desde então, ao longo dos milênios, Icathia se tornou um estado vassalo controlado por Shurima, com seu povo subjugado e escravizado.


'''Idioma'''. Shurimane
Os Taumaturgos Icathianos eram os magos da terra e da rocha, incumbidos durante os últimos dias da cidade, de escavar uma arma que viraria a maré em favor da nação.


'''Perícia'''. Escolha uma entre: Acrobacia, Arcanismo, Atletismo, Enganação, Furtividade, Intimidação, Intuição, Investigação, Lidar com Animais, Percepção, Persuasão, Prestidigitação, Religião ou Sobrevivência
Uma grande e terrível batalha foi travada contra o Vazio diante dos muros da antiga Icathia. No final, as terras em volta da cidade em ruínas se tornaram áreas devastadas e até sua existência foi varrida dos mapas de Shurima. Havia uma esperança, talvez ingênua, de que os horrores liberados lá fossem um dia esquecidos.


'''Arma'''. Escolha duas entre: uma arma simples, cimitarra, espada curta, espada grande, espada longa, glaive, khopesh, lança longa, manopla, rapieira, tridente, arco longo, rede ou zarabatana
Uma das poucas formas de combater o Vazio é deixando-o passar fome. Sem nenhum suprimento orgânico nem mágico por perto, o crescimento material do Vazio fica mais lento - até que, finalmente, entra em um estado de dormência.


'''Ofício'''. Escolha um entre: um ofício de Artesão, Jogador de Baralho ou Navegador
Nos arredores de Icathia está localizada a Ruptura, a maior evidência da ascensão do Vazio das profundezas da terra, em uma era há muito esquecida. Embora tanto corajosos quanto curiosos tenham tentado constantemente descobrir mais a seu respeito, somente os exploradores mais teimosos se aventurariam nos espaços escuros das profundezas.


= '''Nashramae''' =
= A Queda de Icathia =
Porto de Shurima que ficou famoso por sua seda, pela réplica do Disco Solar e pelo festival em homenagem a Rammus é até o presente momento uma das únicas cidades remanescentes do antigo Império. Por ser uma zona portuária, sobrevive em muito graças à pesca e ao comércio com muitas outras regiões.


= '''Cascata Zoantha''' =
Durante os últimos dias de Icathia, a nobre ordem guerreira dos Kohari foi reconstruída com o objetivo de retomar e libertar a cidade. A cidade estava repleta de gritos por todos os lados, enquanto turbas enfurecidas perseguiam e assassinavam todos os oficiais Shurimanes que pudessem encontrar. O ressentimento por séculos de leis humilhantes, destinadas a erradicar a cultura Icathiana – bem como as execuções brutais a quem violasse essas leis – chegou ao auge em um dia sangrento repleto de violência. Não importava a função e importância, todos aqueles que serviam ao Imperador Solar, foram mortos.
Sabe-se que o movimento das dunas do deserto pode talhar caminhos através das pedras, escorregando pelos penhascos em grandes cachoeiras de areia. Tradicionalmente, os shurimanes atiram objetos queridos nas areias como presentes para os Ascendentes. Por causa disso, essas cascatas são bons locais para caçadores de tesouros lucrarem.


= '''A Cidade dos Jardins''' =
As efígies de Sol, símbolo da dominação Shurimane, foram arrancadas dos telhados e esmagadas pelas multidões aos aplausos. Os escritos shurimanes foram incinerados e seus tesouros saqueados enquanto as estátuas dos imperadores do passado, foram profanadas em um último ato de rebelião.
Essa cidade, que já foi vibrante e bela, foi destruída durante as apocalípticas Guerras Rúnicas. Dizem que toda a população foi aniquilada em uma noite terrível, e a cidade totalmente destruída... tudo o que resta agora são as ruínas.  


= '''O Vale da Canção''' =
No dia seguinte ao massacre, um exército de pedreiros e taumaturgos erguiam blocos de granito recém-escavado na cidade, dez mil homens e mulheres foram recrutados para defender a cidade, em sua maioria armados com machados, picaretas e lanças, e vestindo armaduras de couro batido.
O nome desta passagem remota vem dos assobios desorientadores que surgem quando o vento passa forte o suficiente pelas estruturas ocas de pedra. Muitos viajantes desavisados se viram à mercê dos saqueadores surdos que espreitam o vale durante a noite.  


= '''O Mercado de Medumarca''' =
Três blocos de infantaria de alto nível formavam a maior parte de sua linha de frente. Os cadáveres shurimanes foram empalados em estacas espetadas na terra e aves carniceiras rodeavam no alto. Sacerdotes cercavam essas estacas e cada um deles desenhava padrões complexos no ar com seus cajados de metal estelar.
Erguido na caixa torácica de algum gigante do deserto há muito morto, diz-se que qualquer coisa sob o sol pode ser encontrada nos bazares de Medumarca... pelo preço certo.  


= '''Nômades de Shurima''' =
O Imperador Solar logo se dirigiu a Icathia junto a cinco exércitos cada um com dezenas de milhares de homens, máquinas de cerco, magos e no cerne dos exércitos, Nove Ascendentes, guerreiros divinos blindados em bronze e jade.


Durante a batalha sangrenta que dizimaria os Icathianos, o pavilhão explodiu com traços de luz. Laços de energia púrpura rasgavam o céu e o açoitavam como ondas quebrando a realidade. A força da explosão jogou todos ao chão. O céu, outrora brilhante e azul, estava agora da cor de uma contusão de uma semana. O crepúsculo não natural dominou. Uma luz de pesadelo, roxa e azul, sufocou o mundo, pressionando de cima e desabrochando de algum lugar abaixo.


Um abismo que sangrou luz púrpura rasgou-se entre os shurimanes, e Setaka foi tomada por chicotadas cordas de matéria. Ela lutou para se libertar com movimentos violentos de sua espada, mas o poder do Vazio era muito para ela. A luz pulsante e brilhante se espalhou por seu corpo como um casulo hediondo. Bobinas escorregadias se erguem da terra ou do próprio ar para se apoderar da carne dos mortais. Homens e mulheres foram arrastados e envolvidos, os corpos se dissolvem enquanto os tentáculos da energia suja os dominavam.


 
No final da batalha, a cidade foi devastada pelo Vazio, seus habitantes consumidos pela fenda ou dispersos e a terra marcada para sempre por aquele evento.
== '''Catadores''' ==
 
Os catadores de Shurima vivem pilhando comida, itens valiosos e mercadorias. Em geral, eles adentram as ruínas de cidades abandonadas e destruídas pela areia. Catadores são os principais alvos para saqueadores quando se locomovem a pé, então eles normalmente montam em nadadores da areia para evitar emboscadas.
 
 
 
 
== '''Saqueadores''' ==
 
Os saqueadores de Shurima sobrevivem não através do comércio, mas da violência. Esses bandos normalmente tentam se esconder no ambiente a fim de atrair viajantes incautos para armadilhas antes de matá-los, levando seus pertences e, em casos muito raros, comendo-os. Estes salteadores nômades são conhecidos por sua agilidade, usando suas braçadeiras de osso endurecido e lanças para se lançarem contra suas vítimas em velocidades aterrorizantes.
 
 
 
 
== '''No topo dos Dormuns''' ==
 
Alguns shurimanes escolheram viver sua existência nômade no topo de criaturas gigantes e lentas conhecidas como dormuns. Protegidos por placas de quitina, os dormuns evoluíram para sobreviver à seca eterna e condições severas de Shurima. Os montadores de dormuns limpam a criatura e caçam quaisquer pestes aéreas que se aproximam, enquanto os dormuns usam sentidos desconhecidos para localizar reservatórios escondidos de água. Os montadores de dormuns usam ganchos em garra para atravessar a complexa série de cordas que conecta as habitações da vila móvel. Assim que um deles fica velho demais para “andar pelas cordas”, eles são levados até o chão para viver pelo resto de seus dias como um habitante da terra.
 
= '''O Disco Solar''' =
A ferramenta usada pelos antigos shurimanes para ascender à divindade. Ela foi destruída junto com o império, mas agora volta para banhar-se ao sol mais uma vez. Criado sob a orientação dos targonianos, o grande Disco Solar trouxe o favor dos poderes celestiais divinos a Shurima. Assim que ficou completo, dizem que as águas da vida fluíram pelos cânions que circulavam a cidade, trazendo vida ao deserto.
 
 
</translate>
</translate>

Edição das 02h18min de 12 de janeiro de 2021

“Ruidosamente lançado à existência com o surgimento do universo, o Vazio é uma manifestação da vastidão inatingível daquilo que jaz além. É uma força de apetite insaciável, que espera uma eternidade até que seus mestres, os misteriosos Observadores, marquem o momento final da destruição. Quando um mortal é tocado por esse poder, ele vislumbra uma agonizante irrealidade eterna, que é o suficiente para estilhaçar até mesmo as mentes mais fortes. Os próprios habitantes do reino do Vazio são criaturas geradas, muitas vezes com pouquíssima consciência, mas incumbidas de um propósito peculiar: levar toda Runeterra ao oblívio.”

Ao longo dos séculos, muitos mortais do mundo na superfície responderam ao chamado do Vazio ou foram arrastados para ele contra sua vontade. Alguns deles — em raríssimos casos — sobreviveram ao encontro, porém nenhum deles voltou inalterado.

Nas escuridões abissais, lá nas profundezas, acredita-se que agora vivem, dormentes e ocultas, as primeiras grandes criaturas do Vazio a emergirem na superfície de Runeterra. Se isso for verdade, isso significa que elas esperaram pacientemente por milênios e agora pode ser a hora de elas ascenderem novamente.

Apesar de ter gerado muitos deles, nenhum horror do Vazio é exatamente igual a outro. Suas formas sobrenaturais são tão variadas quanto aterrorizantes; entretanto, todas são motivadas por uma fome insaciável, e a misteriosa pulsação de seus corações é o que faz com que sigam em frente implacavelmente.

Algumas lendas sugerem que, quando as primeiras formas de vida do Vazio emergiram no ar de Runeterra, as crias do Vazio eram normalmente pálidas, fibrosas e flexíveis. À medida que envelhecem, partes de sua forma ficam mais escuras, se assemelhando a uma casca, rígida o suficiente para rebater praticamente qualquer arma.

Muito além das terras conhecidas de Valoran, nos pontos mais profundos e escuros embaixo do mundo, servos dos míticos Observadores são atraídos pelo poder das Runas Globais.

A ameaça do vazio paira por toda Runeterra, desde Targon até Shurima, passando por Freljord e até mesmo nas profundezas de Zaun, quão mais próximo do abismo e da escuridão, mais próximo de acessar o Vazio ou camadas dele.

Icathia

No passado existiu uma cidade chamada de Icathia, uma magocracia com cidadãos livres governados pelos reis magos que administravam e cuidavam da população.

Seu último Rei Mago foi Axamuk, o governante final a cair diante da imperatriz solar Shurimane junto de seu exército de homens e deuses dourados. Desde então, ao longo dos milênios, Icathia se tornou um estado vassalo controlado por Shurima, com seu povo subjugado e escravizado.

Os Taumaturgos Icathianos eram os magos da terra e da rocha, incumbidos durante os últimos dias da cidade, de escavar uma arma que viraria a maré em favor da nação.

Uma grande e terrível batalha foi travada contra o Vazio diante dos muros da antiga Icathia. No final, as terras em volta da cidade em ruínas se tornaram áreas devastadas e até sua existência foi varrida dos mapas de Shurima. Havia uma esperança, talvez ingênua, de que os horrores liberados lá fossem um dia esquecidos.

Uma das poucas formas de combater o Vazio é deixando-o passar fome. Sem nenhum suprimento orgânico nem mágico por perto, o crescimento material do Vazio fica mais lento - até que, finalmente, entra em um estado de dormência.

Nos arredores de Icathia está localizada a Ruptura, a maior evidência da ascensão do Vazio das profundezas da terra, em uma era há muito esquecida. Embora tanto corajosos quanto curiosos tenham tentado constantemente descobrir mais a seu respeito, somente os exploradores mais teimosos se aventurariam nos espaços escuros das profundezas.

A Queda de Icathia

Durante os últimos dias de Icathia, a nobre ordem guerreira dos Kohari foi reconstruída com o objetivo de retomar e libertar a cidade. A cidade estava repleta de gritos por todos os lados, enquanto turbas enfurecidas perseguiam e assassinavam todos os oficiais Shurimanes que pudessem encontrar. O ressentimento por séculos de leis humilhantes, destinadas a erradicar a cultura Icathiana – bem como as execuções brutais a quem violasse essas leis – chegou ao auge em um dia sangrento repleto de violência. Não importava a função e importância, todos aqueles que serviam ao Imperador Solar, foram mortos.

As efígies de Sol, símbolo da dominação Shurimane, foram arrancadas dos telhados e esmagadas pelas multidões aos aplausos. Os escritos shurimanes foram incinerados e seus tesouros saqueados enquanto as estátuas dos imperadores do passado, foram profanadas em um último ato de rebelião.

No dia seguinte ao massacre, um exército de pedreiros e taumaturgos erguiam blocos de granito recém-escavado na cidade, dez mil homens e mulheres foram recrutados para defender a cidade, em sua maioria armados com machados, picaretas e lanças, e vestindo armaduras de couro batido.

Três blocos de infantaria de alto nível formavam a maior parte de sua linha de frente. Os cadáveres shurimanes foram empalados em estacas espetadas na terra e aves carniceiras rodeavam no alto. Sacerdotes cercavam essas estacas e cada um deles desenhava padrões complexos no ar com seus cajados de metal estelar.

O Imperador Solar logo se dirigiu a Icathia junto a cinco exércitos cada um com dezenas de milhares de homens, máquinas de cerco, magos e no cerne dos exércitos, Nove Ascendentes, guerreiros divinos blindados em bronze e jade.

Durante a batalha sangrenta que dizimaria os Icathianos, o pavilhão explodiu com traços de luz. Laços de energia púrpura rasgavam o céu e o açoitavam como ondas quebrando a realidade. A força da explosão jogou todos ao chão. O céu, outrora brilhante e azul, estava agora da cor de uma contusão de uma semana. O crepúsculo não natural dominou. Uma luz de pesadelo, roxa e azul, sufocou o mundo, pressionando de cima e desabrochando de algum lugar abaixo.

Um abismo que sangrou luz púrpura rasgou-se entre os shurimanes, e Setaka foi tomada por chicotadas cordas de matéria. Ela lutou para se libertar com movimentos violentos de sua espada, mas o poder do Vazio era muito para ela. A luz pulsante e brilhante se espalhou por seu corpo como um casulo hediondo. Bobinas escorregadias se erguem da terra ou do próprio ar para se apoderar da carne dos mortais. Homens e mulheres foram arrastados e envolvidos, os corpos se dissolvem enquanto os tentáculos da energia suja os dominavam.

No final da batalha, a cidade foi devastada pelo Vazio, seus habitantes consumidos pela fenda ou dispersos e a terra marcada para sempre por aquele evento.